Espero que gostem.
O fascínio de um fosforo sendo riscado ao entrar em
atrito com sua respectiva caixa é muito interessante, suas faíscas que se unem
e tornam-se uma chama em frações de centésimos de segundo, ainda mais quando a
intenção de risca-lo seja pra unir sua chama com um amontoado de folhas secas,
os estalos do fogo queimando-as, as variações de suas cores, a velocidade com
que o fogo se alastra...
Em fim, o resultado final não tem nada em comum com a
beleza que até então fascinavam os olhos. É mais ou menos assim que acontece
quando nos damos conta do que é amor, quando você sente que não há mais nada
pra queimar e vê que tudo então já virou cinzas, e por um curto tempo ainda há
esperança que de alguma forma a fumaça, as cinzas ou as brasas consigam se
recompor e queimar por mais um pouco de tempo.
Pois é, triste sina um fogo queimando em folhas secas,
tão rápido, tão lindo... Triste destino ver seu amor tornar-se apenas cinzas
que depois hão de espalhar-se ao vento sem que haja possibilidade alguma de se
unirem novamente. Fogo, amor, amor quente, transcendente que de repente tanto
quanto um acidente torna-se apenas um motivo pra se viver, pra se pôr a
"bola pra frente"
JoséMabson 10-03-2014
Ah Amor, por mais que nos consideremos imunes, isentos ou indiferentes a ele, vem sempre nos mostrar que todos os "ins" são inoperantes frente a sua força que nos arrebata sem percebermos e só nos deixa quando bem quer.
ResponderExcluirmuito bem sr Glauber, e você senhor viny, realmente ascendi um cigarro que raramente ascendo com fosfóros, mas o que me veio a mente não foram amores passados, quem me dera saber como se faz essa fassanha de me isentar de "AMOR", apenas percebi que tudo passa quanto as folhas rapidamente queimadas, e só nos resta as lembranças...
ResponderExcluirEntendi, é apenas um reflexo do meu momento que pega carona no tema amor rsrsrs.
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