quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Paixões que vem e vão



Sem delongas, sem demora, sem blá, blá, blá, direto ao texto...


Paixões que vem e vão

Paixões que vem e vão
Que beleza mais sublime
Olhar que diz mil palavras
Te querer é o meu crime

Um sorriso tão doce
riso que penetra a minha alma
Boca que não encosta-se a meus lábios
Mesmo assim tento manter a calma

Apesar de seus defeitos
Tão visíveis aos olhos alheios
Pra mim tu pareces um anjo
Capaz de curar meus anseios

Desejos tão egoístas
De te ter a todo instante
Palavras e mentes tão próximas
Alma e coração tão distantes.

Levanto um castelo de areia
Promessas jogadas ao ar
Me iludo, teus olhos me confundem
Basta um sopro pra tudo desmoronar

Amor tão retrocesso e sempre aos avessos
Que não progride nem se quer um passo
Apesar de minha insistência
Sei que estou rumo ao fracasso.

Logo bate a tristeza
Mas a vida é engraçada
basta o sol nascer de novo
pra surgir uma nova amada

Às vezes eu amo três
Às vezes uma me ama
Buscando aventuras,
 paixões, quem sabe amor
Algo leve, breve, puro, sem frescuras
De alma, de corpo, de mente,
Verdadeiro, despretensioso,
Gostoso, suave, quente.....

Paixões que vem e vão
Vem ao qualquer momento
Se vão como folhas ao vento
Sem o mínimo de razão

Paixão e razão são palavras que rimam
Mas com sentidos opostos
Paixão não é pra ser compreendida
É apenas para ser vivida
O sofrimento é inevitável
O aprendizado também
Razão é matemática
No amor 1+1 =3
O sofrer faz parte
Dessa arte de amar...


 AUTOR: ALVARO BUARQUE

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