quinta-feira, 3 de julho de 2014

50, CINQUENTA, QUEM AGUENTA? QUEM AGUENTOU? QUEM AGUENTARÁ?

                   O Vinicius de repente me liga e fala: estou pensando em criar um blog pra postar os poemas que fizemos em 2011. Gostei da ideia de cara, e por via SMS definimos o nome do blog, SOBREPOESANDO, e algumas várias postagens depois foi que notei que o nome não estava escrito como decidimos, e aqui está hoje sem mudanças ou correções, SOBREPOSEANDO. Onde cheguei? onde o viny chegou? Isso só saberemos se sairmos de onde estamos.
                   Onde cheguei? Difícil especificar. Aos 29 anos? cheguei, UFA! À Barretos? também cheguei, UAL! Onde estou? em frente ao computador começando a escrever a postagem de número 50. Mas onde cheguei com tudo isso que acabei de falar? Não sei, nem sei onde quero ir, não faço planos, nem me imponho metas. 
                   Postagem de número 50, qual a importância disso? Pra mim nenhuma. Se pra alguém que acompanha e gosta do BLOG faz alguma diferença então dedico essa postagem de hoje. Fim de ano, milésimo gol, número 100, dia do índio e outros blá blá blás não me fazem diferença, pra mim séria mais uma postagem como as anteriores e futuras postagens, mas, como a maioria das pessoas gostam de se " ilimitar a se limitar ou visse e versa" então escrevo hoje nesse sentido.
                   A vida não é fácil, e isso colocamos no blog em forma de poemas, poesias e textos, ou seja lá o que seja que escrevemos. Eu tinha vários temas e ideias pra escrever hoje, mas algumas pessoas que acompanham o blog souberam por mim que seria a quinquagésima postagem, falaram que eu deveria escrever algo especial.
                   E pra não perder o costume vamos colocar um poema feito agora, iniciado por mim, e concluído pelo viny, e acabei de ouvir dele: estraguei teu poema!
Que seja. ai vai...




CONTRADIÇÃO OU CONTRA A TRADIÇÃO?


Quero ir longe
Sem precisar sair,
Subir um monte, 
Talvez, até cair.

Quero apenas chegar
Sem que seja preciso ir,
Quero apenas voltar,
Onde nunca pude ir.

Enxergando de longe
Coisas que vivem perto de mim,
Me afasta e me leva onde,
Há um tempo também vivi assim.

Quero voar bem alto,
Sem tirar os pés do chão,
Quero um voo rasante,
Iluminado pela escuridão.

Procurando o que nunca perdi
Perdendo o que não tive,
Correndo em marcha ré,
Na velocidade da câmera lenta.

Como correr sem sair do lugar?
Como ir se não sei para onde?
Onde estão as respostas?
Se só encontro incógnitas?

José Mabson / VinyUchôa
03-07-2014






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