quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Fulga

Estava olhando nos meus arquivos,
E vi um texto que escrevi a um tempo atrás.
Tinha feito ele pro Mabinho,
Pois ele estava passando por um momento mais ou menos assim.

Espero que Gostem


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Angustia


Fazia um bom tempo que eu não fazia um texto.
José Mabson tinha reclamado isso, porem, como eu comentei com ele, acho que só fico inspirado quando estou meio pra baixo, e ultimamente, tenho estado muito bem õ//
Mas, enfim, saiu alguma coisa dessa minha cabecinha.
Espero que gostem. 



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Nada

Eu sou igual às coisas que pinto,
Às vezes colorido,
Outras em preto e branco.

Faço com a minha vida
O que a morte um dia irá fazer.

Corrida sem largada,
Entrada sem saída,
Vida oculta desprevenida.

Penso no que foi de mim,
Lembro-me do que seria,
Vivo o que não quis pra mim?

Não sei o que é ter,
Não sei o que é ser,
Não sei o que fazer...

Preto, branco, colorido...
Alegre triste, desprovido,
Calmo, inquieto, histérico,
Sou o que não quero... NADA!


José Mabson 03/02/2012

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Pra mim ta bom.

Somos personagens
Na novela da vida,
Somos brinquedos
No jogo das ilusões.

Existem horas em que
Tudo nos leva a nada,
E esse nada sempre
Chega e nos mostra tudo.

E então percebemos
Que o que tudo vale
Na verdade não vale nada,
Não vale a pena.

O que vale não sabe,
E só, nada se sabe,
E queremos sempre o que vale,
Mas, o que vale afinal?
O que então perguntar?

 quando vejo
Só me resta duvidas,
Mas duvidas não é bom.
Então, o que fazer?

Repetir perguntas torna-se monótono,
Respostas sempre mudam
Porem, nada satisfaz.
E enfim, voltamos à estaca zero.

José Mabson e VinyUchôa

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

AMILANESSA

Conselhos antes ouvidos
Hoje, porém, retribuídos
Não servem de lição
E nem são ditos em vão.

A observação de fora
Não é como de dentro se vê,
Mas de fato quem de fora vê
Consegue seu futuro prevê.

Por mais que se sonhe,
Pense ou brigue
A vida vai sempre improvisando
E nos mostrando que no amor
Nada mais somos do que seres sem comandos.

O que deveria ser lindo no amor
Pra muitos é só uma história que restou,
Por mais que se sofra por amor
Prazer não há maior que sentir essa dor.

Ouvindo tuas queixas
Sem jeito até me deixas,
Pois terei que te repetir
Todos os conselhos que de ti ouvi.

Saber o que estas pensando pra mim é fácil,
Sentir a dor que tu sentes agora
Divido com você num abraço.

Percebemos que a vida
Não nos deixa tempo para ensaios
E que de momentos únicos
Nos fazemos eternos

Ao seu lado me acostumei a sorrir
Sinto-me estranho
Quando lhe vejo querendo chorar
E apenas meus ombros podendo dar.

O que era prazer hoje é apenas intolerância,
Onde se procura entender:
Por que tanta mudança?

Amiga-macho-irmã,
A vida não tem sabor de maçã,
A vida que vai de bela a cruel
Ao fim de tudo tem sabor de fel.

Decisões certas ou erradas
Só serão entendidas depois de tomadas,
Agindo com emoção

Perde-se sempre a razão.



José Mabson e VinyUchôa

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Gente de Rua

Tantos miseráveis adoráveis,
Quantos miseráveis,
Miseráveis vidas que lutam por um pão,
Vidas que só mendigam atenção.

Em cada esquina, ruas ou becos,
Dia após dia sobrevivendo mortos,
Vistos sem respeito algum,
Na verdade não são vistos por ninguém.

Vida na rua, vida de rua,
Vida nua, vida crua,
Secreções humanas a céu aberto,
Sangue e pus! Escorrendo por valas.

O corpo fede, é podre a boca,
A pele já não tem mais cor,
As mãos nojentas que só pedem
São as mesmas lambidas nas refeições.

Fezes, urinas que banham e perfumam
Um nariz que nem sente mais cheiros,
Roupas que só escondem o sumo do corpo,
Trapos que só escondem os órgãos genitais.

Seres humanos que te assustam,
Seres ou humanos?
Isso nos perguntamos.

São canibais em viver a vida,
Devoram-se vivos vivendo mortos.
Medo ou pena sentimos?
Preconceito ou precaução?
Misturar-se ou manter-se distante?
De um ser ou humano que mais parece bicho?

Usam roupas que do frio não protege,
Imundice ou inocência?
Será o único jeito de viver?
Nesse caso, viver pra quê?


José Mabson 29/10/12

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Brigas

Já brigamos demais,
Já não sei o que fazer
Pra te entender,
Já sofremos demais
E o tempo é pouco
Pra nos conhecer.

Talvez nossas brigas
Sejam um pretexto
Pra não vivermos juntos,
Ou mesmo essas brigas
Sejam a confirmação
De que nos amamos muito.

Talvez nossas histórias
Sejam mais um descaso,
Ou algo por acaso,
Completamente errado.

Não tem explicação,
Machuca o coração,
Dizem que é paixão,
E não faz bem ao coração.


Germano Jr. e José Mabson