quarta-feira, 30 de julho de 2014

Quem eu sou?



Tô feliz pra caramba hoje recebi minha carta convocatória 
para o circo político, antes fosse pra GUERRA. 
Isso mesmo trabalharei de mesário Puta que pariu...
 Meu tema poderia ser esse, porém não é. Talvez seja o próximo,
 talvez não. Não quero ser repetitivo, eu já falei de política.
Antes de escrever fiquei na dúvida com rima ou sem rima. Sendo 
de coração, que seja até em... em... linguagem de mudo...
O que é rotina?
Rotina é algo que nos transforma em robôs, se possível quebre a rotina... 
Você gosta de andar pelo lado direito, siga o esquerdo às vezes, 
erre, erre pra caramba... Porém erre por amor e não por um mero desejo. 
O caminho é longo a estrada não precisa ser reta.
Às vezes me perco duvido de minhas crenças e me pergunto – 
o que vale mais a verdade que destrói e nos liberta ou a mentira 
que nos cega e nos prende? Como dizia Cazuza os ignorantes são 
mais felizes. Ou seja, ou você segue o caminho da verdade ou da
 hipocrisia. Ser ignorante está fora de questão. A minha mente voa,
 ideias vem e vão de forma incompleta e falta um pouco de coração 
no papel... Escrever apenas com a mente me parece incompleto 
Deixo uma poesia pra vocês sobre sei lá o quê... me decifre, 
entre na minha mente, na minha alma, enxergue o meu mundo...

Quem eu sou?


Eu queria entender o porquê que você não me entende
Por favor se esforça e me compreende
Juro que sou tão fácil de decifrar
Sou fugitivo que não se rende
lagarta que não se transcende
E sempre está limitada a vagar bem devagar.

Eu sou fogo que não ilumina
Sou um jovem sem disciplina
Que às vezes escondido sente dor
Sou a linha tênue entre o certo e o errado
Sou poeta limitado
Que ainda tá aprendendo o que é amor

Sou um animal ferido
Acuado, encurralado, perdido.
Procurando o seu caminho
Sou um louco em chão de brasas
Anjo que perdeu as suas asas
Atrás de um pouco de carinho

Ainda tenho medo do escuro
Continuo me sentindo inseguro
Mesmo não sendo mais criança
Tenho medo do futuro,
Desse mundo tão impuro
Mas às vezes também entro nessa dança.
.
Mesmo sem saber dançar
Dou três, quatro, cinco passos.
Apesar de meus fracassos
Ainda continuarei a tentar

Buscar apenas sorrir a cada dia
Parar de buscar a terra prometida
Pois eu sou um ser humano
E errar faz parte de minha essência.
Então Vamos errar juntos
Vem quebrar a cabeça comigo

Na verdade eu não sei quem eu sou
E nem o que dessa vida eu espero
Mas já sei o que não quero
E isso já é um começo...
 
AUTOR: ALVARO BUARQUE

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Barco

Para não perder o costume, estou aqui na segunda-feira postando o meu textinho.
Tinha muitos temas em mentes, porem, nenhum deles estão concluídos em minha mente, ou estão com destino pronto para onde não quero.
Preferi apenas soltar um pouco do que há em minha mente neste momento.
Espero que gostem.



sexta-feira, 25 de julho de 2014

MISTO DE UM

Difícil escrever algo que nunca foi escrito ou pelo menos pensado, talvez seja por isso que muitos dizem que não conseguem nem escrever uma redação ou pelo menos começar uma, outros nem se atrevem a começar. Atrevimento seria a palavra certa? eu não vejo assim, encaro mais como: gritar o que está preso, expor sentimentos, esvaziar a cabeça...
                   Por mais que se use as palavras repetidas, frases com mesmo conteúdo apenas com palavras mudadas, na verdade as palavras foram feitas pra serem ditas, ouvidas e lidas. O modo qual você as juntam não te fazem poeta, escritor ou algo do tipo, mas te torna verdadeiro se você consegue ser verdadeiro quando passa o sentimento que também é verdadeiro.Bom, hoje não sei como começar quando na verdade já comecei, de tantos temas que me vieram a cabeça durante a semana não acho justo escolher apenas um, e não sou tão paciente o suficiente pra deixa-los na espera para próxima postagem. Então hoje vou juntar duas coisas que já tenho escrito e guardado de anos atras e juntei os dois e também 3 quadros que pintei na mesma época. 



                                                                     MISTO DE UM


Incessantemente escrevo,
escrevo pra não parar 
nos meus caminhos tortos 
que sempre tento consertar.

Deixo de mim a razão
com folhas escritas à mão,
onde me mostro a quem não vê,
me mostro a que sabe me ler.

Amanhã o que será não sei,
no meio de tudo não me sinto,
mas sinto que o único jeito é sentir,
sentir o que escrevo de mim.

Não adianta tirar-me o que não tenho,
nem me adianta ser 100% de empenho,
quero apenas poder querer
o mínimo que seja de vontade de escrever.

(...)

Um destino incerto
sem saber ao certo
se o que está mais perto
foi o ontem ou será amanhã.

dos momentos que ficarão
e dos desejos que virão
de uma vida imaginada
por falta de opção.

Uma mesada posta na mesa,
uma porta que pouco importa,
um quadro nem tão retangular
ou algo sem coisar.

Um minuto de silêncio  
que dura o infinito
um segredo bem guardado
que até já perdeu sentido.

Frases refeitas ou perfeitas
numa completa simetria
onde ninguém se metia.

Essa rotina, aquela cortina
que hoje na parede disfarça 
um quadro que ali já ficou
com uma foto de um fato 
de um jeito congelado
que parecia o futuro
de um passado
de um presente atrasado.

Um tapete no teto,
uma telha no chão,
um disco dos beatles,
um gibi do cascão,
tudo parece tão igual,
mas é normal,
eu, você, nós dois...
Foi apenas ilusão.



José Mabson
 Últimos Dias 26/10/2007
Parou 02/11/2008




quarta-feira, 23 de julho de 2014

Selva de mato



Muitas pessoas vivem numa selva de pedra, já faz muitos anos
que vivo numa selva de mato ( Cidade do interior). Esta selva
 é tão injusta quanto a primeira. Enquanto a selva de pedra te
 ilude dando as ferramentas para você correr atrás dos teus sonhos fúteis,
 a selva de mato te oferece tão pouco, poucas oportunidades
para teu desenvolvimento financeiro e intelectual,
mesmos rostos de sempre, a mesma acomodação,
você cada vez se sente mais limitado.
Me sinto um tubarão preso em um aquário.
Quem mora no interior ou já morou sabe do que estou falando.
Na poesia abaixo me atrevi a roubar um verso
do poeta Gonçalves Dias - canção do Exílio
Está aí minha singela "homenagem" a cidade do interior,
espero que gostem.


Selva de Mato





Minha terra tem palmeiras,
Mas eu não vivo de mato
De tédio logo me mato
É melhor deixar de asneira
Tapar o sol com a peneira
É viver de ilusão
Logo deixo esse mundo de cão
E moro por outras beiras

Aqui na minha cidade
Tem gente muito mesquinha
De alma pequenininha
Que vive numa falsidade
Eu não tenho amizade
Com pessoas dessa laia
Que fica numa justa saia
Jurando sinceridade

O povo vive na calçada
Sem ter mais o que fazer
E nem tempo a perder
E com a língua afiada
A vida do outro difama
sem ao menos perceber
que por isso ele fazer
 suja seus próprios pés de lama.


Por mim um cavalo passa
Em seguida passa um boi
Mais um dia que se foi
Êta vida mais sem graça
Não que eu não goste de animais
Gosto muito da natureza
Mas te falo com franqueza
 Dessa vida eu espero é mais.
.
Desse povo eu nada espero
Já estão é conformado
Estão todos acostumados
A esse futuro severo
Desculpe-me ser tão sincero
É que às vezes me canso
De ver o povo tão manso
Vivendo a esquerda do zero.

De nada vale a liberdade
Que temos dia a dia
Se não tivermos cultura
De nada vale fartura
Isso tudo é hipocrisia
Nada disso é verdade.

AUTOR: ALVARO BUARQUE

terça-feira, 22 de julho de 2014

VIDA E METAS;

O texto não carece comentários prévios.

VIDA E METAS:



25/10/1988, não sei o dia de seu nascimento, mas essa foi a data em que nasci, claro que sem escolha alguma. Assim começou uma jornada na minha vida cheia de metas, metas e perguntas do tipo: o que esse bebê será quando crescer? que tipo de pessoa irá se tornar? qual cor irá gostar? e perguntas desse nível... Vamos crescendo e sonhando, traçando metas, acreditando no amanhã, brincamos, fazemos amigos no intuito que seja pra sempre, que o dia não tivesse apenas 24 horas, que nossos pais falassem mais "sim" aos nossos pedidos, que papai do céu realizasse nossos pedidos, pedidos fúteis, por exemplo: que a menina que gosto pelo menos me olhe... 
E assim o tempo passa, as metas se tornam mais vorazes, mais cobradas. Estudos, sociedade padrão, sem fugir do que decidem por ti o que é correto e até que então, chega a fase mais dolorida, porém, a melhor: Adolescência. Chega como um fogo, nos da poder, nos tornam capazes de tudo, conquistas possíveis em tudo e a todos, viramos o centro das atenções (outros não).  Amores, baladas, dias e noites em loucuras, leis ficam pra trás, Viagens, pessoas, sonhos... infelizmente o sonho te trás a realidade, a idade passa, vem as responsabilidades, dai viramos marionetes numa vida robótica, trabalho, contas a pagar. Tudo perde a graça (ou essa é a verdadeira piada)?

( *** ) 

Quem do teu lado está já não ouve e nem fala: eu te amo! 
Acomodam-se, não, não acomodam-se, mas vivem por pura necessidade de ter onde se apoiar, é isso que somos, APOIO. Natural do ser humano ter sempre uma escora.

( *** )

Descobrimos que o mundo não é feito de tantas cores, sonhos apena são "sonhos", subconsciente onde o mundo só é perfeito lá (onde não se chega).

( ### )

 - Escrevendo este texto, no final ou no começo da minha vida ? ou no começo de um novo ciclo? essa pergunta me fiz e me vi sem o brilho dos meus olhos, deixando um toque de ironia, realismo e outras coisas mais no meu olhar. Se alguns se identificam com isso digo então: não trace metas, não viva de planos, mas realize seus desejos do momento no momento...
Ame com tudo, ame alguém ou algo, arrisque, erre! Na dúvida faça o que te dará prazer. Chore quando quiser, sorria depois de chorar, viva, não se arrependa, e mais na frente você lembrará: Fiz o que pude, se deu certo ou não, não sei. Mas dirás a ti mesmo; EU FIZ !!!


Diego Nikaido
ontem, hoje, amanhã, sempre...



segunda-feira, 21 de julho de 2014

Pra Ela... II

Postagem de hoje, estava na minha cabeça há alguns dias, sem criticas, sem questionamentos, simples e romântico.
Voltando mais ou menos as escritas que normalmente faço.
Acho que meu lado romântico é mais bonito.

Espero que gostem.


sábado, 19 de julho de 2014

SAMBAPOSEANDO

Pouco mais de uma semana sem postar algo no blog me surgiram vários textos prontos na cabeça, pensei até em juntar política, futebol e pontuação, temas das 3 últimas Postagens. Mas ontem passei o dia com um samba na cabeça, samba que não se encontraria em lugar nenhum, já na hora de dormir resolvi desistir dessa ideia e pedi um tema a minha  amiga e em breve também membro do blog. ela me deu 3 temas, resolvi então juntar todos os temas fomos montando, e fizemos juntos um tema" Samba" , o primeiro Sambaposeando. E esse foi o resultado:


 Seria hipocrisia sentir um sentimento
 mesmo que proibido que por ti não finjo ter?
 Um samba alucinante que não sai da minha cabeça
 e na hora de dormir substituo por você?
 O samba que pensei não tem nada a ver com esse,
 até tentei fugir de mim
 mas nem fui lá pra saber.
 E a mudança veio à tona
 pra confundir meu querer,
 mas meu querer é único e não aceito o ter.
 Se você pede sorrindo
 ou fingindo como for,
 não saberei como negar um desejo a ti,
 mas primeiro vou fazer teu pedido acontecer.
 Se o nosso samba não tá bom
 e ninguém acompanhar,
 pegarei na tua mão
 mesmo sem saber sambar.
 Teus belos cachos caídos,
 amarrados ou reprimidos
 nunca tiram dos teus olhos
 esse brilho de menina tão mulher
 que sempre sabe o que quer
 mesmo correndo riscos.
O samba aproxima, não importa quantas milhas,
 não é minha hipocrisia dizer que:
 hoje o meu dia precisava de você para comigo escrever.
 O risco não me reprime,
 muito menos me amedronta,
 vivo cada dia como se fosse uma onda,
 onda essa que prefiro mergulhar
 sem saber se vou nadar ou me afogar.
 E ela sempre assustada
 em cada estrofe produzida,
 como quem não acredita ser a musa
 que inspira até a lua dar o ar de sua graça.
"Esse samba é pra nós dois
esse samba eu já sambei
só não sei como termina
ao menos como comecei".
José Mabson/ Maria Mercedes
18/07/2014

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Circo Político


Vamos falar um pouco de coisa séria
Ou melhor, algo que deveria ser sério.
No entanto nem o povo e nem os seus representantes
A tratam desse modo o assunto é: POLÍTICA
Já que ela não nos faz sorrir de alegria
Que o sorriso seja de tristeza mesmo
E que eu possa nesse momento
Servir um prato frio de sarcasmo
E que possamos refletir se devemos votar
No ruim, no pior, em branco
Ou naquele que nos compra...
A escolha é sua.


Circo Político

Se votar fosse algo bom não seria obrigado
Sinto-me tão desrespeitado
Por ter que escolher entre o ruim e o pior
Escolher entre azul, vermelho ou amarelo.
Políticos de mundo paralelo
Que só fazem pra si o melhor.

Trocar a praia em um domingo
Por um dia de circo político
Parece-me o fim da picada
A rua amanhece suja
De papel picado e de palavras cruas
Que me fazem dar risadas.

Vou ganhar uma camisa e um boné
Pra votar com muita fé
Pra depois ser enganado.
Aí prometo que nunca mais
Vou votar em um incapaz
Não voltarei a ser comprado.

Depois de dois anos ou quatro
Volta o mesmo candidato
E um emprego me promete
Fico todo emocionado
Prometo os votos do meu aparentado
E a mesma história se repete.

Por isso vou te ser bastante franco
Nessa eleição voto em branco
Mas não me considere um pessimista
Aperte laranja e corrija sua insensatez
Não seja enganado mais uma vez
Pelos mesmos porcos fascistas

 Autor: ALVARO BUARQUE