sábado, 30 de agosto de 2014

SAMBAPOSEANDO DE MENTE VAZIA



... E durante toda a semana fico sempre programando o que escrever aqui, cabeça cheia de possibilidades e nenhuma objetividade, entre esses dias que se passam do domingo ao sábado tudo passa e nada fica além dos papos que rolam nas madrugadas, papos comuns é muito comum de acontecer, geralmente comigo não passa de: bom dia! ou, como vai você?
Parceira nas horas "down" independente de hora, situação, nos entendemos bem sem dar brechas a mal intenção, mesmo que houvesse fingiríamos que não, mais vale uma saudável amizade que algo sem razão.
hoje venho então aqui de improviso com parceira mais uma vez (o viny tá perdendo a prioridade) essa breve introdução ta saindo antes que ela veja, o texto que seguirá abaixo nem começamos mas já temos um tema dado sem intenção, MENTE VAZIA, vamos inicia-lo então. (improviso tem disso acrescentamos o sambaposeando no titulo).



SAMBAPOSEANDO II



Já fomos de samba 
sem saber sambar,
sambaposeando pra variar,
sambaposeando
de improviso sem nada improvisar.

Já fomos de samba  
até aprender a sambar,
na tua mão até peguei
pra sozinho vergonha não passar.

Uma bossa-velha-nova-mpb
será possível improvisar?
não irei me atrever 
nessa furada entrar.

Rimar nossas ideias
seria impossível domar,
nem se atreva a me dizer
que devemos ao menos tentar.


Aquele samba foi pra nós dois
que se quer sabe sambar,
coisa mais antiga que futuramente virá
é o nosso rock-forró-brega
que ainda iremos sambar.

"Deixa ao menos eu chegar
pra essa composição continuar".
Oxe! se aprochegue sem pressa,
feito baiano saindo pra emprego arrumar.

E nesse meio samba tão completo,
me viro com o mpb incerto
ouvindo cada estrofe, cada verso
querendo te convencer
que o mpb é mais concreto.
Mas já que não te convenço
deixo-me sambar
sem ao menos um passo saber dar.

"Esse samba é pra nós dois,
esse samba sem sambar,
do mpb me convenci
já que não sabemos sambar.


José Mabson/Maria Mercedes
30/08/2014


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Beleza Inútil

Olhos, bocas, cabelos
Corpos, vestes, vestidos
Tudo junto num só conjunto
Tudo junto num só estilo

Mentes, almas, desejos
Sentimentos, olhares, anseios
Misturo tudo em você
Mas o que melhor se pode ver?

Projeto tua imagem em minha retina,
Cada traço teu me fascina
Mas pra que tanta futilidade?
Se no teu interior tens o que preciso de verdade?

Se teu "eu" é mais lindo,
e nele me fascino,
me embaraço
...e me acho.

Maria Mercedes

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Narciso "O belo"

Aqui apresento a vocês minha versão de Narciso, o egocêntrico. Na mitologia um homem incapaz de entregar o seu coração a alguém e no final das contas morre apaixonado pela sua própria imagem refletida em um lago... pois não conseguia parar de se admirar, história trágica que mostra a individualidade e a vaidade do ser humano...

Abaixo em forma de poesia a conversa entre Narciso e o narrador...

Narciso " o belo"


Voz de Narciso...

Eu sou menino lindo, eu sou Narciso.
Não há quem não admire minha beleza
Escolho sempre meus amores, tão inocentes
E roubo delas a sua pureza

Não me contento com mulheres fáceis
Procuro sempre as mais desejadas
Encanto-as com doces mentiras
E por uma noite elas são amadas

Quando elas estão em meus braços
Prometo para elas amor eterno
E elas me oferecem as suas almas
E eu as largo soltas em um inferno

Não me condenem por minha atitude
Mas isso é o que gosto de fazer
Sou movido por desejos infames                 
Só tenho é prazer pra oferecer

Não me apego a nenhuma delas
E não me importo com os sonhos teus
Ninguém pode controlar os meus passos
Sou mais que um simples homem, eu sou um Deus.

.....
Voz do narrador:

Tão feliz e tolo, era Narciso
Com a sua visão tão egoísta
Agora está sofrendo, triste rapaz
Viu que sua alegria era fugaz
Agora não passa de um pessimista

Por que essa tristeza? O que o atormenta?
Depois da tua vida cheia de erros
Agora se encontra apaixonado
Pois foi flechado pelo levado Eros...

Nossa... como Eros é atrevido         
Não mistura paixão com simples razão
Atira suas flechas a todo esmo
Nos cega em labirintos de ilusão

Mas veja que ironia do destino
Se apaixonou por uma mulher comprometida
Que não se encanta com os seus encantos
Só tem olhos para o seu marido
Agora que nem louco fica em prantos...
E acha que por Deus foi esquecido;...

E ele inveja a felicidade de sua amada
Que sorri tão docemente ao lado de outro alguém
Não sabe como pode conquistá-la
Se para ela... ele não é ninguém...

E a comida perdeu o sabor
O mundo já não tem as mesmas cores          
A vida que já não fazia sentido
Agora tudo são trevas, tudo são dores.

Ele se sente muito angustiado
Segue com pensamento de morte
Mal sabe ele, pobre menino.
Que até para morrer tem que ser forte...

Agora não sente mais os prazeres
que a noite tão vulgar o concedia
E nem os corpos de lindas donzelas
Será capaz de acabar com essa agonia

Narciso de nada adiantará
tuas lágrimas diante de um espelho
Precisas esquecer desta mulher
parar de amar quem não te quer
escuta esse meu nobre conselho...                              


Voz de Narciso:

Não me venha com sabedoria
me deixe com a minha amargura
minha ideia louca só a de cessar
assim que surgir uma nova loucura

Eu sei que rejeitei muitas mulheres
e que tratei elas como um brinquedo
Agora me sinto tão só, desesperado
e dessa depressão eu sinto medo...

 Eu sei que ela não vai me amar
e sei que perdi o meu juízo
mas não sossegarei enquanto não tê-la
ninguém a de me desprezar, Eu sou Narciso...                                          

E ela enxergará todo o meu ódio
que carrego a dias dentro do peito
se ela não for minha ao menos por um dia                                 
também não a de ser de outro sujeito

Voz do narrador:

E o endiabrado segue o seu caminho torto
e não tirou dessa história nenhum aprendizado
Tem gente que é verde e nunca amadurece
e com o passar do tempo só apodrece
e segue por estradas de lama derrotado...

Narciso não és Deus és um demônio
não venha me cobrar nenhuma justiça
você apenas colhe o que plantou
vários sentimentos puros desperdiçou
e agora a mulher do próximo tu cobiça...

Ele se afogará em um lago denso de sofrimento
tão profundo e obscuro quanto os seus pecados
talvez nunca entenda o significado do amor
e não consiga amar e ao mesmo tempo ser amado                     

Essa é a maior desgraça para um homem
amar e não conseguir abrigo dentro deste coração
por mais que ele mantenha nos lábios um sorriso fingido
a noite, antes de dormir, sentirá uma eterna solidão....




segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Lábios Carnudos

Sem muito o que dizer.
Fazia um tempo que não tinha uma parceria minha com o meu amigo/irmão.
Espero que gostem.

sábado, 23 de agosto de 2014

CRUZADOS

Feito em parceria com a Cinara Barrett, ( ela me deu a situação e eu entrei com a tradução)

(***)

Hoje o céu estava simplesmente limpo, leve e suave, de repente áspero ficou e desejei então que assim permanecesse, soprou um vento úmido e macio que me esfriou a pele, aliviou o calor. O tempo foi generoso comigo e com todos que estavam sob a temperatura exagerada, totalmente quente e seco. O tempo tem seu tempo, tudo acontece sem você precisar forçar ou procurar antecipar, ele sabe te surpreender, te pega desprevenido.
Hoje o "meu" tempo estava simplesmente limpo, leve e suave e de repente nostálgico e melancólico ficou,
desejei que assim jamais voltasse a ficar... Juntou saudades com desprezo e sofrimento, lembrei de um tem que vagamente foi bom o suficiente pra eternizar. Um sofrimento que achei que não mais poderia sentir, e acho que não sentirei por um bom tempo.
"Hoje o meu antigo velho novo tempo estava limpo, leve e suave e mesmo assim pesou... Lembrei então que a gente nunca se encontrou". Escrito sem saber de nós pra só agora saber o porque. ( José... 07/03/2014)


Mulheres sem nome
mulheres com nome
mulheres comuns,
todas sempre nas minhas mãos.
Por castigo e azar,
sorte nem pensar.

Entre tantas outras
que tive, tenho e terei
tu es a que mais...
 a que mais...
na verdade nada sei.

O que olhas neste quadro?
será que ainda não vistes 
o que já te mostrei?
preferes ver o que imaginas?

O que tu tanto olhas neste quadro?
foi pintado à óleo traço por traço,
nada mais além de tintas,
me dá a mão, seja explicita.

O que há do outro lado
uma parede ou um resultado?
O que há na tua visão?
sentimentos sem emoção
ou um apego pela razão?

Amanhã até tentaremos,
e em formas diferentes o mesmo quadro sempre veremos,
já não o vejo como ontem te mostrei,
e agora tu me diz que eu estava certo?

Mas, e esse quadro então?
tu o vê diferente sempre ou as vezes?
enfim, o que há do outro lado
uma parede ou um buraco?

Quadro esse que é janela
aberta pra vida,
mas nunca se sabe
se é entrada ou saída. 

( ***)

O que nos atrai não é o quadro,
não é a distancia,
não são as coisas em comum.
O que nos atrai é justamente não saber...
O que te faz me querer 
é não querer me querer.
O que me atrai 
é o perigo/risco
de talvez nunca te ter...


José Mabson


23/08/2014

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nossa breve eternidade

E quando nos faltam as palavras
As emoções tendem a falar
E quando se quer expor
As emoções tendem a recuar

Vivendo de incertezas e querendo acreditar
Que tudo que tenho é realmente meu e ninguém vai me tirar

Faço de cada segundo a eternidade de nosso mundo,
Pois amanhã esse relógio pode parar
E eu preciso aproveitar
Cada badalo que ele dá

Querendo cada centímetro teu
Me dou por inteiro
Desejando todo zelo
Ou ao menos um apelo

Arriscando todo o tempo
O que a "integridade" não dá,
O que a moral não cobre
Mas é melhor deixar pra lá

Quero tudo assim como está
...ou melhor...
Quero tudo o que posso te dar

Maria Mercedes

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Simplesmente bêbado



No domingo interagindo no face com meus amigos Mabson, Nikaido e Viny me surgiu a seguinte frase  - “Viva a sinceridade de um bêbado” frase postada por mim mesmo, depois mais tarde pensei isso dá uma poesia... e através desse fio de meada acabou saindo algumas palavras desse meu labirinto mental...
E mostro pra vocês que um papo cabeça e amigável é bastante inspirador... Tá aí Simplesmente Bêbado...

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dores da Alma

Simplesmente bêbado:
Desculpas... 
         Sempre quis dar conselhos a amigos e familiares, sempre soube dizer com palavras corretas o que deve ser feito ou como deve ser esperado. Mas hoje não deu, em meio a muitos copos de cervejas e de pinga venho escrever, porque não sou bom em demonstrar. 
         Em verdade esperei da vida muitos poucos anos de vida, não que da vida não deve ser esperada e sim porque de quem vive nela não pode ser cobrado. Já achei que vim da melhor família, como achei que vim da pior. Já achei que era o mais correto, como também achei que fosse o pior. Já achei que era o mais esperto, como também conheci mais espertos. Já achei que sabia o que era dor, como cada dia conheço dores piores. Já senti saudades e hoje sei que essa é a pior, maldita só aumenta. Já achei tanta coisa, que hoje poucas coisas ainda acho, entre elas tão pouco me encontro mais. Vejo crianças, as minhas principalmente, e acabo sendo duro, um dia achei que meu pai foi duro, mas isso que me fez chegar em pé, independente quanto a vida foi e esta sendo dura.
A moral disso tudo? Acho que não cabe a mim te guiar a conclusão, pois como vivemos cada um de uma maneira. Vivo vendo os últimos tempos em que poucos sabem, alguns acredita, e eu finjo desacreditar. Porém no meu ponto de vista? A vida não é ruim, não é má... Somente nós que não entendemos o motivo de qual alegria e nem tristezas.
Ignorantes vivem como nada tivesse acontecendo. Curiosos de respostas vivem com vontade de por uma corda no pescoço, pois independente de sabedoria , não temos malditas respostas. Não existe resposta, existe somente cada dia que passa sem direito de voltar... Se tiver triste, se alegre, se for impossível, beba duas dose e viva, por que amanhã a dor voltará.
E de quem está lendo e não entendeu o que eu quis dizer. Acorde e dê bom dia como se o Mundo fosse belo.


Diego Nikaido

sábado, 16 de agosto de 2014

PÔR FINS AO INICIO

Texto que foi "rascunhado" no dia 13, hoje concluído movido ao momento down acompanhado por alguns goles de cerveja recém tomados, engolidos e principalmente libertadores de algumas ideias reprimidas por motivos não cabíveis a serem explicados ou expostos aqui, (eu sei de mim) tentar me entender será de certa forma desperdício de tempo. Se por possível tentem se reconhecer ao ler, creio que será mais eficaz a busca ou curiosidade de saber o que se passa aqui na cabeça desse simples e ousado "burguês-pobre" em palavras.


...PÔR FINS AO INICIO


...E então os olhos se abrem
num novo dia dia de uma velha mesma vida
despedindo-se da recente mesma noite
que circula sempre a me seguir.

O passado que logo virá
me assusta mais que o futuro que passou,
o passado que me acompanha me define,
o futuro talvez nem chegue, é mais fácil lhe dar.

Reações sem emoções
até conseguem comover
quem não carrega as cicatrizes
da aventura que é viver.

As vezes saio do meu corpo
e consigo perceber o abismo que criei
entre o ""eu" que de mim já se foi
antes que em mim algo tentasse ser.

Fecho os olhos e apago a luz
pra tentar escutar ao máximo,
em vão, enxergo e descubro
a surdes que em minha'alma se fez.

Belas flores vivas no seu cantinho
que em forma de carinho são mortas
pra satisfazer um sentimento de conquista
que ao longo se desfaz.

Amor, carinhos, vidas
e tantas outras palavras que paralelamente
já usei ao longo de tudo que escrevi
hoje não me acompanham, já saíram de mim.

O suprassumo suprimido que não sei de onde tirei
hoje não faz diferença, nem sei onde guardei,
porém, hoje meu maior desejo suicida
é nesse mundo continuar a viver.

Fazemos, pensamos, mudamos
nada muda e continua a mudar igual,
e nos pegamos andando parados
numa corrida contra tudo e em busca de nada.

Preso num mundo aberto
que nos condena a sermos soltos
com a total liberdade forçada de nos esconder,
nos reprimir, nos cuidar da liberdade que não há.

Olhar pro lado ao acordar e te ver,
sentir teu cheiro, envolver-me em teu corpo
encolhido e encaixado ao meu,
amor quente, delírios reais.

Parar no tempo é sublime
se em tua companhia seguir adiante
caminhando sob minas escondidas
que se estouram, serão bem vindas.

Pisamos na mina errada
e hoje aqui estamos,
cada um em sua caminhada
hoje prevenidos contra qualquer cilada.

Perder o foco dos rumos
hoje ficou constante,
e tuas variáveis únicas
me prendem como sempre antes de antes...

                
               ******
  
... Então acordei e em seguida ri
de tudo isso meio que inconsequente,.
Como pude sonhar algo tão down assim?
e percebi que não era um sonho,
eram lembranças do passado futuro que virá,
das noites tristes que ficaram, ficarão
e nunca levaram ou levarão o amanhã
que talvez  nãochegará.


José Mabson
07/08/2014

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O Desfecho

E nesse  inconstante me subtraio por um instante, me anulo sem esperar o que virá, até porque nem sei se outro dia chegará...

Faço-me de metades, metades quebradas ao longo do tempo que tentam juntar-se para prosseguir vivendo

Jogo-me sem traçados, sem caminhos, sem destinos, prosseguindo dia após dia tão somente, simplesmente...

Sinto-me acuada, entrelaçada, apavorada com as novidades que insistem aparecer sem nem um bem fazer 

Sorrindo o riso frouxo pra querer fortalecer, pra fraqueza esconder, pra tentar sobreviver

Correndo contra o tempo e contra qualquer momento que desmorone ainda mais
Buscando um passo certo ou incerto que venha trazer o sorriso, o destino, o momento, o desejo, o desfecho...

Maria Mercedes

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

POETA DE JANELA

O que é poeta de janela? Eu já respondo
Tentei escrever algo na segunda, porém travado...
tentei escrever algo na terça de manhã, nada.
Na tarde conversei com o meu "eu malvado"...
aquele que todos têm, um lado selvagem
que muitos só revelam em cima da cama entre quatro paredes...
não se assuste e finja que não tem,

Poeta de janela é aquele que acha que sabe de tudo,
a todos julga, porém apenas vê a vida pela janela,
para saberes e conheceres o mundo é necessário vivê-lo...
Quem assiste é telespectador e não artista...

No fim das contas saiu mais ou menos isso,...

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Medo II

Postagem da segunda, como sempre saindo meio tarde.
Sabe como é, saio da aula, ainda vou escrever o texto, sempre meio travado....
Mas espero que gostem.


sábado, 9 de agosto de 2014

FACA DE DOIS RUMOS

A postagem de hoje já tem um bom tempo que foi escrita, não espero que gostem, na verdade não espero nada com isso....

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

INCERTEZA


INCERTEZA




E nessa estranha sensação
Busco entender o que se passa...
Será amor ou grande desgraça?
Será calor ou vento que passa?

Enxergo no olhar um abismo profundo
Que me levará a qualquer segundo
Será que me jogo ou me permito partir?

Será que irei voar ou simplesmente cair?
A cada brecha aberta me adentro
Sem muito pensar,
Mas ainda não sei se devo ficar.

Devaneios me atormentam
E não me permitem decidir
Entre viver ou
Simplesmente existir.

Vivendo esse dilema sem muita decisão
Querendo que o vento me leve
pra qualquer direção
Sem saber onde ficar ou onde ir.

Que leve-me sem me avisar
Levem-me sem me levar,
Busque-me apenas daqui...





Maria Mercedes
07/08/2014


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

SOBREIMPROVISANDO II

Estávamos sentados, bebendo e zoando, e no meio da bebedeira resolvemos mostrar nosso blog para o pessoal que estava com a gente. Ficaram encantados com os textos, adoraram a primeiro momento.
E fomos desafiados a escrever algo ali, de improviso, sem tema e sem idéia inicial.
Fizemos ali mesmo um textinho, cada um de nós(Mabson, Eu e Diego), separados e sem saber o que o outro estava escrevendo. ate que encaixou.

Espero que gostem.


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Bem Zen...

E quando meus olhos encontraram os teus, surpreendentemente algo em mim aconteceu, algo que precisava fugir, algo que não poderia ser meu, não poderia ser eu...

E em meio a tantos riscos me perdi, me achei, me entreguei e não consigo regressar, muito menos caminhar

Encontro-me presa, congelada, vidrada e como 'já dizia' Cássia Eller: "os meus olhos vidram ao te ver"

Encontro-me aqui onde quero estar, não sei de onde vim e nem onde chegar.
Faço dos teus olhos bússolas a me guiar, perdida num barco a velas me sentia até te encontrar.

Olhos que estiguem qualquer dor que possa vir a me machucar, apenas me olha e saberei onde chegar...

Aqueles olhos, seus olhos tão pequenos, tão profundos e que enxergam apenas o que querem ver, mas não percebem a realidade que é o sentimento que tenho por você

"Meu Zen, Meu Bem, Meu Mal"

Maria Mercedes