quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Perguntas e Incógnitas

Tinha um pequeno papel em meu bolso, com um esboço de um texto a muuuuito tempo.
Na noite passada em uma conversa descontraída consegui terminar.

Nosso Amigo e Escritor, apelidado de Poeta da Janela, acumulado com muito trabalho hoje, não teve como postar, então vim aqui tentar a difícil substituir esse nosso mestre.

Boa Leitura e Espero que Gostem.




Vida, o que és?
Para que existe?
Para que viemos?
Escrever bobagens?
Falar besteiras?
Agir como "homens"?
Quem me prova?
Que o "certo" é certo?
Quem pode dizer?
Quem pode falar?
Quem vai me provar?
Que tudo não passa de ficção?
Que não somos personagens no jogo da vida?
Ou na novela da realidade?
O que fazer na hora da duvida?
E quando temos certeza?
Será que estamos mesmo certos?


Onde é o começo?
O que define o medo?
São perguntas ou respostas ocultas?


Pra que respostas?
As perguntas já não bastam?
Pra que pensar?
Já temos tudo pronto?
Pra que falar?
Já disseram de tudo?


E então continuar, ir ou voltar?
Tanto faz, pra que pensar?
Arrisca!
No final tanto faz.
O sim, o não.
O amor ou paixao.
É tudo relativo pra mim e pra você não?


Ate a relatividade é relativa?
O amor também é?
O seu amor é relativamente tao grande quanto o meu?
Você se entregou tanto quanto eu?
Eu realmente me entreguei?
Você realmente estava lá?


O quanto tudo isso faz sentido
De que vale a entrega, se eu não recebo teus abraços.
É um ciclo vicioso.
Perguntas soltas..
E respostas perdidas.
Aonde encontro a sensatez?
Posso ganhar sem ter?
E viver sem ser é possível?
Lá na saída há um novo caminho ? Ou só o fim...




VinyUchoa e Lua Kitzinger
Escrito em uma noite sem sono

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