Poema de A a Z, escrito em forma de tercetos...
A vida não é matemática
A vida não é matemática
Com a sua perfeição
E suas contas tão exatas
Faz parte a decepção
que encontramos no caminho.
Segui por estradas tortas
tentei não ser tão sozinho
bati em fechadas portas
busquei viver uma paixão
de ter alguém ao meu lado
batidas a toa, em vão
da mão de um desesperado...
A vida não é uma poesia
Com suas rimas perfeitas
Escritas com tal maestria
Por mãos nem sempre direitas
Que prometem amor tão sincero
Porém se mostra incapaz
Demonstra ser tão severo
Ao dizer que “todas maçãs são iguais”
jamais se prende a um só alguém...
A vida me parece uma roda gigante
Escute o que digo meu bem
Quem mantém o coração tão distante
Desprezando um verdadeiro amor
De certo sentirás um dia
Semelhante a dor que causou
Aquele estado de euforia
Do fogo ardendo em seu peito
Sem ter daquele o carinho
Amor que já nasce desfeito
Amor que já nasce desfeito
sentirás o mesmo espinho
Cravado no coração daquele
Que quis estar ao teu lado
Buscou sentir o tocar da tua pele
Mas teve o amor por ti negado...
Amores platônicos, verdadeiros, fingidos...
Amizades coloridas, esperando por um beijo
Sorrisos amáveis, amor sem sentido
Buscando saciar o desejo
decifrar o teu corpo, desvendar tua alma
Do amor rejeitado se desiste...
As mãos de outra te acalma
Razão no amor não existe...
Amar e ser amado é um privilégio
Infelizmente sentido por poucos
Amar quem não te ama é um sacrilégio
É assinar atestado de louco...
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