Me faz ter os melhores sonhos e piores pesadelos
A quem na presença durmo como uma pedra
E na ausência meus olhos nem cochilam
Proporcionando as mais lindas sensações
Me rasgando ao meio dia após dia
Dois extremos tão cruéis
Dois destinos tão distantes
Ponta a ponta sem realidade
Vão em vão com essa vontade
Olhos marejados
Sorriso abobalhado
Pensamento distante
Corpo cansado
Esforços inúteis
Justificativas sem crédito
Exposição sem nexo
Leitura incoerente
Olhar nos olhos dói
A ponto de queimar por dentro
A ponto de sumir todas as palavras
A ponto de me perder no nada
Tudo vai sendo "empurrado com a barriga"
Ouvindo que é tarde demais
Que tudo é demais
Que eu sou demais
Que doce ironia...
Ser demais e não servir
Ser tanto e tão pouco
Ser nada
Maria Mercedes
05.12.2014
4h04
Parabéns Mercedes, gostei muito do texto !
ResponderExcluirObrigada por ter lido e gostado! Terão próximos!
ExcluirMuito bom Mercedes
ResponderExcluirMuito bom Mercedes
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